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Este é nosso para falar do que gostamos. A vida, os amigos, teologia, mundo eclesiástico, poesia, música. E eventualmente, do que não gostamos. Desvios da igreja, da doutrina, pósmodernidade...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Problemas enfrentados pela Igreja brasileira atual

         Gostaria de citar aqui apenas algumas obserrvações de características gerais da(s) igreja(s) evangélica(s) brasileira(s) de nosso tempo.

          1.    Ausência de unidade:
a)    Diversidade de igrejas, costumes/tradições, diferentes interpretações e foco no entendimento do evangelho; levam à falta de comunicação entre elas pela perda da identificação com a outra.
b)   Propaganda da Igreja: “antes e depois dela”.
c)    Foco no sacerdote operador do milagre.
        Jo 17.11,22; Rm 12.5; 1 Co 10.17; 1 Co 3.4; 2 Co 13.11; Fp 2.2.
2.
    2. Ausência de Deus: secularização: ateísmo teórico e prático, humanismo, egocentrismo e materialismo. Imediatismo (pragmatismo) não pensa no celeste por vir, mas apenas no aqui e agora.
2 Co 5.15; Gl 5.16,25; Rm 12; Ef 4.1,17; 5.8; Cl 1.10; 1 Ts 2.12; 1 Pe 2.16; 2 Pe 3.11;

      3. Ausência da mensagem bíblica: foco nos bens, no prazer/conforto (hedonismo), sucesso. Busca por prazer, riqueza e poder.
Mc 8.35; 10.29; At 20.24; Rm 1.16,17; 2.16;  1 Co 1.17; 9.16; 15.12; 2 Co 11.13; Gl 1.6-11; Ef 6.15; 1 Ts 2.4; 2 Ts 1.8; 1 Pe 4.17.

      4. Ausência de amor: o que é amor? Sentimeno ou prática? Esfriamento do amor pela  iniqüidade, mas iniquidade de quem? Ainda a individualidade e ausência do sentimento de corpo. Assim como “a salvação é individual”, dom é individual, então é cada um por si!?
Ef 5.2; Mt 24,12; Lc 11.42; Jo 5.42; 15.13; RM 1.31; 5.5; Rm 12.10; 13.10; 1 Co 4.6; não se esqueça dos pobres; 1 Co 13.1-4,6,8,13; 16.14; 2 Co 5.14; 8.7-9; Gl 5.22-23; Ef 3.17-19; 5.2; Fp 1.9; 1 Ts 5.8; 1 Tm 6.10-11; 2 Tm 3.3; 2 Tm 3.10; Hb 13.5; 1 Pe 1.22; 4.8; 1 Jo 2.5; 3.16,17; 4.7-10; 2 Jo 1.6. Ver Ap 2.4,19.

     5. Ausência de impacto: mensagem não impactante, não denunciante, vidas conformadas ao padrão do mundo, falta de amor, causará indiferença ao evangelho. Que aceitem ou rejeitem! Não existe meio termo. Não se pode rejeitar o evangelho e ao mesmo tempo se sentir confortável com ele, a menos que não seja o evangelho genuíno.
1 Pe 2.12; Mt 5.16; Jo 17.14; 1 Tm 4.12.

AS BEM-AVENTURANÇAS E A GRAÇA DE DEUS


Jesus começou a pregar o Reino de Deus está próximo. O tocar de Deus é presente em toda a bíblia (Moisés e Ana). Rm 8, Co 13, Cl 3, Gl5 (características).
“Vendo ele – Jesus - as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor – Mateus 9:36”.
(Lc 4:18-22).
O que seriam as bem-aventuranças? makarios, é a mesma usada em Mateus 5 e Lucas 6. Refere-se ao mais elevado bem-estar possível para o ser humano, mas é também o termo que os gregos usavam para exprimir o tipo de existência feliz característica dos deuses.
Mas quem são os que se deram bem na vida? Os belos, os ricos, os famosos! Os bem casados, os que tem bons filhos, os mais inteligentes, os que tem grandes talentos/dons!
Se a interpretação usual das Bem-aventuranças de Jesus como orientações sobre o modo de alcançar a bênção está correta, você teria de ser pobre, teria de chorar, teria de ser perseguido, e assim por diante. Afinal temos que ser ou fazer algo? Os fariseus é quem mostravam o caminho do céu por meio de regras. Muitos que choram blasfemam Seu nome, muitos persegidos o abandonam!  “O que devo fazer para herdar a vida eterna?”
Ideal de ser? Virtudes a serem desenvolvidas? pré-requisitos?
Há pessoas naturalmente felizes ou infelizes? As situações da vida tornam alguns assim?
O que seriam essas promessas? Recompensas às virtudes desenvolvidas? Ou seriam consequências da semeadura? Ou seria consolo às mazelas?
Mc 10 Jovem rico; Lc 10 bom samaritano
1 - Pobre de espírito: não tem conhecimento das coisas espirituais (analfabetos espirituais). Não têm aptidões como dirigir um culto, conduzir uma oração, pregar a palavra. Não têm vez, nem voz. São chamados "bem-aventurados" por Jesus não porque estejam numa condição meritória, mas porque precisamente apesar disso e em meio à sua sempre tão deplorável condição o reino dos céus lhes traz a redenção pela graça de Cristo.
2 - Manso/humilde: não enfrenta a vida, vacilante, tímido, os intimidados, os meigos, os hesitantes, medrosos, não enfrentam. Não se perturbam por ser passados para trás, e se algo dá errado em torno deles, automaticamente imaginam ter parte da culpa. Quando os outros se adiantam e falam, eles se encolhem. Não proclamam as suas legítimas reivindicações. Mas quando o reino dos céus os envolve, toda a terra é do seu Pai,  e deles também na medida da sua necessidade. O Senhor é o seu pastor: nada lhes faltará.
3 - “Os que agora chorais" (Lc 6:21): os que foram atingidos pelas tragédias da vida: homens ou mulheres abandonados pelos companheiros, um pai que perdeu a filha a filha pequena; pessoas que, já consideradas "velhas" pelo mercado de trabalho, perderam o emprego, o negócio ou as economias por conta do "esfriamento da atividade econômica" ou da política de renovação da empresa na qual investiram a própria vida. Mas, quando vêem o reino em Jesus, quando entram nele e aprendem a viver nele, então encontram consolo e as suas lágrimas se fazem riso. Então, ficam ainda em melhor situação do que antes da catástrofe.
4 - Tem fome e sede de justiça: Asafe, os revoltados com as coisas erradas, os que esperam em Deus a justiça, os que são perseguidos pela culpa. O erro pode estar neles mesmos. Pode ser que tenham errado tanto que dia e noite se encolhem diante do seu próprio pecado, clamando intimamente para que sejam purificados. Ou quem sabe tenham sido gravemente aviltados, tenham sofrido alguma terrível injustiça, e os consuma o desejo de ver reparada essa injustiça - como os pais que ficam sabendo que o assassino do seu filho foi rapidamente libertado da prisão e deles se ri. não usam as armas das trevas, ou os que usam. Todavia o reino dos céus tem uma química que pode transformar até o passado e fazer perdas terríveis e irrecuperáveis parecer insignificantes diante da grandeza de Deus. Ele restaura a nossa alma e nos enche da bondade da justiça.
5 - Misericordioso: o que ajuda levando prejuízo, mas continua ajudando. "Ai dos misericordiosos, porque serão acintosamente usados".
6 - Puro de coração: o que não consegue viver com o erro, nem o próprio. Aqueles para quem nada é suficientemente bom, nem eles mesmos. Esses são o espinho na carne de todos, principalmente deles mesmos. Certamente encontrarão erros na sua doutrina, e provavelmente também no seu coração e nas suas atitudes. Podem ser até mais duros consigo mesmos. Como são infelizes aqueles que simplesmente acham erro em tudo, nada nem ninguém é bom o suficiente. No entanto o reino está aberto até mesmo para esses, e ali enfim encontrarão algo que satisfaça o seu coração limpo. Verão a Deus. E quando o virem encontrarão o que vinham buscando, alguém que de verdade é suficientemente bom. (“Quem entrará no Teu santuário”).
7 - Perseguido por causa da justiça: o que tenta corrigir as coisas erradas. Esses muitas vezes não só sofrem molestamentos temporários, mas podem ter a sua vida arruinada ou são mortos simplesmente por se recusar a concordar com o que está errado. É uma posição terrivelmente desconfortável. Porém também esses podem participar do reino dos céus, e quando participam, isso lhes basta para que passem a desfrutar de uma vida bem-aventurada. Vivenciam uma segurança inabalável na qual não podem mais ser prejudicados.
8 - Pacificador: o que se mete para apaziguar, reconciliar, mas é atingido por ambos os lados. Eles estão na lista porque, como geralmente se diz, fora do reino "são chamados de tudo, menos de filhos de Deus". Isso porque vivem se intrometendo. Nenhum dos lados confia nele. O pacificador lida precisamente com os ingratos e os maus, igual a DEUS.
9 - Perseguido por amor a Cristo: os injuriados, perseguidos e vítimas de mentiras porque "perderam o juízo e se deixaram levar por esse tal Jesus". Certamente era assim que os seus discípulos eram encarados naquele tempo. Do ponto de vista humano, talvez seja essa a condição mais afastada da bênção de Deus, pois você está, aos olhos da sociedade, justamente ofendendo a Deus. Assim, quando eles matam você, pensam que fazem um favor a Deus (Jo 16:2). Porém, diz Jesus, dê pulos de alegria se isso acontecer, por saber que você tem agora uma recompensa excelente e imperecível no mundo de Deus, nos céus. A sua reputação é grande perante Deus Pai e a divina família eterna, cuja companhia, amor e recursos são agora e para sempre a sua herança.

A graça chegou até os que eram não só presos pelo pecado, mas também pelo desprezo e humilhação dos homens, e pelo sofrimento sob todas as formas possíveis.
1.      A felicidade é possível apesar de nós: ela é uma dádiva.
2.      A felicidade inclui pessoas além de nós. O irmão do filho pródigo é menos feliz que seu irmão. Agrada-te do senhor, não ao senhor (Sl 37.4). Quem são os que o Reino de Deus vai incluir? Os que eu seria o primeiro a excluir.
3.      A felicidade não é algo que acontece. Há coisas escatológicas (terra, ver a Deus lágrimas).
4.      Descreve pessoas felizes, não o sentimento. Aqueles que se “deram bem na vida”. JESUS VEIO MOSTRAR QUEM SE DEU BEM NA VIDA: AQUELES QUE FORAM TOCADOS PELO REINO DE DEUS. Apesar de chorar, apesar de tentar pacificar e não conseguir, apesar da timidez, apesar de se revoltar com as injustiças ou ser perseguidos por causa da justiça, é feliz. Não é conquista, é dádiva.
 Mas há também os "gravemente" oprimidos: os reprovados, rejeitados e fracassados. Os falidos e os aflitos. Os drogados e os divorciados. Os soropositivos. Os deficientes mentais, os doentes terminais. As estéreis e as grávidas de filhos indesejados. Os que trabalham demais, os que sofrem no subemprego, os desempregados, os que nem têm esperança de encontrar emprego. Os que foram fraudados, passados para trás, substituídos. A mãe estéril, os pais de crianças desaparecidas e os que perderam tragicamente os filhos, pais que teimam em não morrer nas casas de "repouso". Os solitários, os incompetentes, os estúpidos. Os emocionalmente ávidos ou emocionalmente mortos. O pedófilo e o incestuoso. O adorador de Satanás. Os que roubam os idosos e os fracos. Os assassinos e os estupradores. Os subconsiderdos por sua raça e os excluídos por opção sexual.
Bem-aventuranças falam que a graça é tão abrangente que nem mesmo esses são deixados de fora. Que nenhuma condição humana impede a mão de Deus de tocar o ser humano.

O que é ser farise e o que eu tenho com isso


Lc 18: A proposta é como nós temos nos apresentado diante de Deus
9: A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola:
Quem confia em si mesmo deixa Deus do lado de fora, porque se consideravam justos, por isso Jesus veio para os doentes, os que se acham sãos não querem cura porque pensam que são sãos. Todos pecaram e carecem da glória de Deus.
10: “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
Tinham aparentemente o mesmo objetivo de buscar a Deus, assim como Caim e Abel, mas seus corações eram diferentes.
Fariseu significava separado, surgiram nos tempos dos macabeus e parecem provenientes dos hassidins, que haviam na reforma de Esdras e Neemias se proposto a se separar do pecado e se basear na lei.
Quando dominado por gregos e romanos, foram uma oposição aos dominadores e seus costumes, práticas e religião, mantendo a lealdade à tradição dos pais e exclusivismo judaico. A fim de combater as práticas gregas, resolveram interpretar a lei adequando-a ao novo tempo, de onde veio a crença em demônios, ressurreição dos mortos, anjos, juízo final, esperança messiância. Criam que a salvação do messias era salvar os santos dos pecadores destruindo estes;
A tradição oral suplantou a lei escrita. Diziam que a tradição era para simplificar o cumprimento da lei.           
O fariseu dominava o povo e o que eles diziam era lei. Eles acrescentaram coisas à lei, como o lavar as mãos antes, entre e após as refeições. A sociedade judaica identificava um fariseu como homem de Deus. Os crentes acham seus líderes homem de Deus, também.
Escola de Hilel e Shammai.
Os publicanos eram os menos respeitados, aliados do inimigo, traidores, corruptos e pecadores.
11: O fariseu, em pé, orava no íntimo: Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
Classificavam os leigos como povo comum Sl 139.21; Jo 7.49. Os fariseus só saldavam seus iguais e só caminhavam juntos destes
Não se enxerga, só vê o ritual que cumpre, se vê justo perante Deus melhor de que os outros homens. As pessoas se colocam em um pedestal, está acima de todos. Não conseguia se enchergar além da máscara que ele mesmo tinha inventado. Praticar a santidade era uma evidência exterior de pessoas piedosas
Eram rigorosos com o dízimo e esqueciam do amor e misericórdia e justiça
Sem reverência. Fingimos para os outros e para nós mesmos que somos perfeitos, mas para Deus não. Dizemos que somos imperfeitos, mas no fundo pensamos que somos perfeitos.
12: Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
Rigorosos ao extremo no cumprimento da lei. O dízimo não deveria ser de TUDO. Quem precisa de jejum somos nós, não Deus
No tempo de Jesus tinha 248 ordens e 365 proibições. Quanto mais cumpridores da lei fossem mais próximo estaria o reino messiânico. Os fariseus diziam que quem cumpria a lei é rico em Deus e QUEM cumpre a halachá é mais rico ainda, Jesus diz que rico em Deus são os pobres!
Os que tem fome e sede de justiça ou seja que necessitam dela serão fartos ou justificados, diferente dos fariseus que acham que a tem
Viam um comércio com Deus: fazer algo bom rendia bênçãos, fazer algo mal, rendia maldição Mt 7.28
13: “Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.
Bater no peito revela do na alma.
Ser propício significa aplaca a ira devida, o publicano reconhece que só a graça de Deus pode lhe salvar.
14;“Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
A justificação é dada, ver a voz passiva

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Doutrina dos Anjos


Anjos
Palavra hebraica Mal’ak e a grega angelos (anjo, mensageiro). Mensageiros comuns (Jó 1.14); profetas Is 42.19; sacerdotes Ml 2.7; ministros do novo testamento Ap 1.20; agentes impessoais Ex 14.19; 2 Sm 24.16,17; Sl 104.4; Sl 78.49; 2 Co 12.17; 2ª Pessoa da trindade anjo da sua face, anjo do concerto Is 63.; Ml 3.1; mais aplicada como seres celestes Mt 25.31. Também chamados de exécito(s).
“Anjos são seres espirituais criados com juízo moral e alta inteligência, mas sem corpos físicos”.
Só são citados quando para complementar a informação do que Deus fez e como fez. Sua criação só é inferida do Sl 148.2,5 e da auto-existência apenas de Deus. O momento da criação não pode ser definido. Em Gn Deus fala de todas as coisas como boa, mas pode não falar dos anjos, se eles foram criados antes, a referência seria apenas da criação do universo Ne 9.6; Cl 1.16.
São espíritos Hb 1.14; filhos de Deus Jó 1.6; anjos do seu poder Sl 103.20; santos anjos, anjos eleitos Lc 9.26; 1 Tm 5.21.  Quanto ao ofício, são mensageiros e ministradores Hb 1.13,14; fecharam a boca de leões, cuidaram de Jesus no deserto, livrou apóstolos de prisões.
Não são essencialmente corpóreos: Hb 1.14 são espíritos. Assim como Cristo tem um corpo glorioso e seus santos também terão um, e esse corpo será espiritual, podemos dizer que anjos têm corpos, mas espirituais, não materiais. Eles, de alguma forma, se apresentaram aos homens de forma corpórea (angelofania), lutou com Jacó, comeram e se abrigaram em casas Gn 18.8; 19.3. Interessante é Nm 22.31; At 12.7-10. Gn 18.8,17
São inteligentes e têm vontade 2 Sm 14.20; Ap 22.9; são criaturas morais Mt 25.31; Ap 14.10. Não são oniscientes nem sabem o futuro nem os pensamentos dos homens Mt 24.36; Is 46.9,10; Mc 13.21; Dn 2.27,28. Estão subordinados à Deus Jó 1.12.
Querubins (Keruv): quatro faces homem, boi, leão, e águia. O número de rostos, pés e mãos diferem segundo as circunstâncias. Ex 25.20; Ez 41.18,19; Ez 1.4-14; Ap 4.6-9. Eram seres simbólicos das propriedades mai elevadas da vida das criaturas. Guardaram o caminho da árvore da vida Gn 3.24. Representam a glória de Deus e Sua presença Ex 25.22; Sl 80.1;
Serafins (Saraf): ardente, brilhante, refulgente. Is 6.2-6. Pode ser apenas outro designativo dos seres idealizados chamados de querubins.
Arcanjo: só aparece duas vezes no NT e é precedido de ho, artigo definido singular 1 Ts 4.16. Parece se referir apena a Miguel. Dn 10.13; 12.21; Ap 12.7.
Há ordens ou hierarquias: 1º linguagem das escrituras: Miguel é um dos primeiros príncipes Dn 10.13, Gabriel é um dos que assistem diante de Deus Lc 1.19, epítetos arcanjo, tronos, dominações, potestades, principados, poderes Ef 1.21; Cl 1.16; Jd 9; 2º Pela analogia dos anjos decaídos Mt 9.34; Ef 2.2; 3
º Pela analogia da sociedade humana e da criação universal. Em todo o universo conhecido há ordem.
Número e poder: número muito grande Dt 33.2; Dn 7.10; Lc 2.13; Hb 12.22. Quanto ao poder, é muito grande e agem tanto no mundo material quanto espiritual, mas não tem o poder de criar 2 Ts 1.7; Sl 103.20; 2 Rs  19.35.
Ocupações: na presença de Deus: adoram, estudam as revelações que Deus faz de Si nas obras da providência e da redenção Mt 18.20; Ap 5.11; 1 Pe 1.12. No mundo dos homens: administram a providência: a lei foi ordenada por anjos Hb 2.2; ministros do bem a favor do povo de Deus Hb 1.14; levam a alma dos santos para o repouso Lc 16.22; executores do juízo de Deus contra Seus inimigos 2 Rs 19.35; At 12.13; no juízo final, separarão os maus dos bons, recolherão os eleitos e levarão a encontrar Cristo nos ares Mt 24.31.
Anjos da guarda: romanos, gregos, pagãos, muçulmanos, católicos e mesmo os pais da igreja criam em um anjo (ou demônio, ou gênio) bom e um mal que seguiam a pessoa a vida inteira. Sl 34.7; Mt 18.1; At 12.15. Fazia parte da crença judaica na época de Cristo. 2 Rs 6.17, Sl 91.11,12 e Lc 16.22 falam de muitos anjos com um homem.
Anjos caídos: 2 Pe 2.4,9; Jd 6. Is 14 e Ez 28?
Nomes de Satanás: adversário Lc 10.18; o Diabo caluniador, difamador Ap 20.2; abadom destruidor Ap 9.11; belzebu príncipe dos demônios 2 Rs 1.2; Mt 12.24; príncipe deste mundo Jo 13.21; príncipe das trevas  Ef 6.12; leão que ruge 1 Pe 5.8; pecador desde o princípio 1 Jo 3.18; serpente e dragão Ap 12.7; lúcifer Is 14.12; deus deste século 2 Co 4.4; o maligno 1 Jo 2.13. Passagens interessantes: 1 Cr 21.1 e Zc 3.1.
Ele é um ser pessoal, e não só personificação do mal: fala-se dele como pessoa e lhe confere atributos pessoais Mt 4.1-11; Jo 8.44. Ele foi o originador do pecado 2 Co 11.3; Jo 8.44; 1 Jo 3.8
Sua relação com os anjos caídos: Ele é o príncipe dos demônios Mt 9.34, não apenas de anjo Mt 25.41.
Sua relação com o mundo: expressões como deus deste século ou mundo. Ef 2.2 fala do príncipe das potestades do ar que agora operam nos filhos da desobediência. Os homens maus são filhos dele 1 Jo 3.10. Ele cega o entendimento 2 Tm 2.26.
Sua relação com a igreja: Persegue povo de Deus 1 Ts 2.18; Lc 22.31; transmite falsa doutrina Gl 1.8; 2 Co 11.4; 1 Rs 13.18. Mormonismo. Os maus recebem adoração Cl 2.18; Ap 19.10; 1 Tm 2.5
Os demônios são chamados de daimones Mt 8.31; espíritos imundos Mc 5.13; anjos do diabo Mt 25.31; hostes espirituais da maldade Ef 6.12. Ver 2. Pe 2.4; Jd 6. Tem certo poder sobre o corpo e a alma: Jó 2.7; Lc 13.16; 1 Co 5.5; Hb 2.14. Na mente, sua influência é em sedução enganosa, sugestão e persuasão. Eles não têm poder de mudar a mente ou coagir a vontade 2 Ts 2.9,10; 2 Co 11.14; Ef 6.11; 1 Tm 3.1; Ap 12.9. eles atacam Ef 6.16. Adão, Davi, Judas, Ananias e Safira caíram a tentação. Jesus não caiu. Os ídolos pagãos são demônios Sl 106.36,37; 1 Cr 10.10; Dt 32.17; Am. Aprisionam os hoens  2 Tm 2.24-26; 1 Jo 3.8-10.
Lugar de habitação: era o céu, A bíblia não fala do local atual. Ef 2.2; 6.12 se refere à sua atuação no nosso mundo. Seu destino futuro é o lago de fogo Mt 25.41.
Negam a possessão demoníaca mostrando que tratava-se de doenças mentais em uma era de falta de conhecimento.Mc 1.26,32; 5.2-5,9,12; 9.25; Lc 6.17,18; 8.32,33; Mt 8.31,32; 12.22. Há graus de possessão Mt 12.45. Nem toda doença é fruto de possessão demoníaca Lc 13.32. Ver Mt 17.15-18 e Mt 4.42. Eles usavam fórmulas e rituais, Jesus, não. A bíblia não fala de possessão (daimonizomai – izado fala de transformação total do objeto), ou seja, que um demônio possui alguém.  Esse termo e endemoniado parece falar de uma pessoa atacada tão fortemente que não opção ou condição de resistir. Isto é apenas a exceção, pois na maioria das vezes não há possessão como em Gadara, mas há influência invisível. A bíblia fala de pessoa que tem demônio ou que está sofrendo influência ou ataque, não possuída Mt 11.18. A influência pode ou não estar ligada a pecado específico (Jesus e Eva), mas se estiver, deve ser confessado e abandonado.
Todo cristão pode expulsar demônios pela autoridade de Jesus 1 Jo 3.8; Lc 10.17,19; At 8.7; At 16.18; 2 Co 10.3.4; Ef 6.10-18. A cruz é a base da autoridade Hb 2.14; Cl 2.15. Vencemos porque agora somos filhos de Deus Gl 3.26; 1 Jo 4.4.; 2 Tm 1.7 Pode-se usar as escrituras, como Jesus fez. É pelo poder do ES Lc 11.20.
Um cristão pode ser “possuído”? Rm 6.14 não de forma total, mas atacado, sim (Lc 13.11,16). Pode ser colocado em fuga se resistirmos, mas é pelo poder do ES Tg 4.7; 11 Co 3.16. Ef 4.26-27. Armadura de Ef 6; 1 Jo 5.18.
Os anjo estão acima da humanidade? Não sei, mas Cristo não esteve pouco abaixo dos anjos em Hb 2.7; 1 Co 6.3. Nós nos reproduzimos, somos feitos à imagem e semelhança de Deus; somos salvos (Hb 2.16).
Problemas que não devemos seguir: 1 achar que todo mal é proveniente de demônios (1 Co 1.10; 5.1-5); 2 culpar os demônios por nossos pecados Gl 5.16-26; Rm 6; 1 Co 10.13.
1 Co 11.10 o que quer dizer? E Hb 13.2?
Importância do estudo dos anjos: 1 consolo e incentivo de saber que há numerosos e poderosos seres invisíveis à nossa disposição para nos ajudar. 2 O louvor e o serviço dos anjos à Deus nos são exemplo de conduta agora e no prediz como será nossa vida na era futura Mt 6.10. 3 Nos alerta, pois até anjos, que estavam na presença de Deus, sucumbiram à tentação e caíram (1 Co 10.12). 4 A existência de anjos maus nos alerta  contra o perigo e sutileza das tentações, não devemos subestimá-los nem ter interesse demasiado por eles. 5 Ganhamos confiança ao perceber que, por mais poderoso que Satanás seja, há limites quanto ao seu poder e sua atuação, sua derrota é certa e final (Ap 20.10). 6 Ele não fez nenhuma redenção pelos anjos caídos, o que nos deve transmitir gratidão por resolver salvar os homens, ressaltando sua graça.